Angola, situada no sudoeste de África, foi uma colónia portuguesa. Após séculos de domínio colonial, Angola tornou-se independente em 1975, marcando o início de uma nova fase caracterizada por tensões internas.
Logo após a independência, Angola foi palco de uma longa e violenta guerra civil que envolveu vários grupos políticos e movimentos de libertação, nomeadamente o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
A guerra civil, que durou até 2002, teve consequências devastadoras para o país, causando enormes perdas de vidas e danos significativos nas infra-estruturas. Com a assinatura dos Acordos de Paz de Lusaka em 1994 e o cessar-fogo em 2002, Angola enveredou finalmente por um caminho de reconstrução e reconciliação nacional.
Atualmente, Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África e possui ricos recursos naturais. No entanto, o país continua a enfrentar desafios significativos, como a pobreza extrema, a desigualdade económica e a necessidade de diversificar a economia para além do sector petrolífero.
A Itália e Angola mantêm relações políticas sólidas, assentes em fortes laços históricos. A Itália apoiou os movimentos de independência angolanos e desempenhou um papel significativo na cooperação durante a longa guerra civil do país. Em 1976, a Itália foi o primeiro país da Europa Ocidental a reconhecer a independência de Angola